Sim. Os implantes foram introduzidos há mais de 30 anos, havendo excelentes resultados que comprovam a sua total segurança.
Isto ocorre através de um processo biológico designado de Osteointegração, pelo qual se estabelece uma forte ligação entre o osso e a superficie do implante. Deste modo, é possível a colocação de coroas ou próteses de forma muito estável. Como este é um processo duradouro, permite bons resultados ao longo de muitos anos.
Cada caso é um caso mas, de um modo geral, inclui habitualmente: uma fase de estudo e planificação (exames de RX, moldagem das arcadas para estudo, fotografias), fase cirúrgica (colocação dos implantes), fase restauradora (colocação dos dentes definitivos) e fase de manutenção (consultas anuais de rotina).
É igual em termos de estética e função, sendo que a principal diferença é que o implante não tem sensibilidade.
Sim. Em cerca de 2 a 5% dos implantes estes não osteointegram, isto é, não ficam firmes no osso. Contudo, nesta pequena percentagem, depois de uns meses, pode voltar a colocar-se outro implante.
Não. O implante é colocado com anestesia local e o paciente não sente qualquer dor. Com o recurso a analgésicos e antiinflamatórios, não existem grandes síntomas. Contudo, à medida que vai passando a anestesia, é natural que paciente se sinta algo dorido.
Este procedimento é feito em duas fases: na primeira, coloca-se o implante (em cerca de 30 minutos). A segunda fase surge passados 3 a 4 meses. Nesta altura, se tudo estiver bem, pode ser já realizada a coroa ou prótese definitivas.
Mínimos. A cirurgia é normalmente realizada com anestesia local e é muito menos traumática do que outros procedimentos cirúrgicos, como a extracção de dentes inclusos. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incómodo maior. Existe, porém, um certo risco inerente a qualquer intervenção cirúrgica como: infecção pós-operatória, algum edema, entre outros, mas em índices muito baixos e que não contra-indicam a técnica.
Os implantes apresentam resultados funcionais muitíssimo superiores aos obtidos por próteses removíveis. Os pacientes que usam prótese há muito tempo e colocam implante sentem uma diferença muito significativa.
Em média são cirurgias de curta duração, não excedendo meia hora. Em casos excepcionais, em termos de grau de dificuldade e/ou extensão da cirurgia, este tempo pode ser aumentado.
A diabetes é uma patología metabólica que altera algumas das funções do organismo, nomeadamente a capacidade de debelar infecções. Deste modo, se o paciente não apresentar a diabetes controlada não é aconselhável a sua colocação. Quando a situação está estável, não existem riscos, não havendo grandes complicações no pós-operatório.
Pode afirmar-se que, em 95% dos casos, se os implantes não foram perdidos nos dois primeiros anos de uso, durarão por grande parte da vida do paciente.
Significa a perda do implante. Toda mobilidade é progressiva e indicativa de insucesso.
É necessário, no mínimo, um controlo clínico e radiográfico a cada ano, bem como a higienização dos implantes. É também uma obrigação do paciente comparecer a estes controlos.
Não. Os implantes dentários não emitem qualquer ruído, pelo que não é necessário, nessas situações, advertir os responsáveis de que os possui.
O tabaco pode contribuir para o insucesso deste tratamento, dado que diminui o aporte sanguíneo ao osso que rodeia o implante, bem como gengiva e mucosa circundantes; diminui também a capacidade de cicatrização, o que potencia o surgimento de infecções e a dificuldade de recuperação das mesmas.
Existe uma idade mínima para a colocação de implantes, que se relaciona com o final do crescimento. Contudo não existe uma idade máxima, isto é, qualquer pessoa de qualquer idade pode ser sujeita a este tipo de procedimento, desde que seja saudável.
Depende do factor que levou à perda dentária. Contudo, se não existirem infecções associadas e se o leito ósseo se apresentar em condições óptimas, então pode ser tudo realizado no mesmo dia.
Nestas situações, a cirurgia só deve ser realizada quando os níveis de coagulação e agregação plaquetárias estiverem estáveis e sempre por ordem do médico asistente. Depois de colocados os implantes, o paciente pode voltar, sem risco, à situação prévia à cirurgia.
Recomenda-se esperar até depois do parto, embora não em todos os casos. Para isso depende do mês de gestação e do tempo previsto para a intervenção. Contudo, se os implantes foram colocados antes da gravidez, é necessário adaptar o acompanhamento clínico pós-cirúrgico, devido a eventuais alterações fisiológicas e hormonais às quais o organismo está sujeito.
Esta patología afecta a qualidade do osso, o que influenciará, portanto, o proceso de osteointegração (fundamental para o sucesso deste tratamento). Assim, embora esta situação não seja uma contra-indicação absoluta é, muitas vezes, necessário alterar o esquema terapéutico destes pacientes, podendo obter-se resultados tão bons como naqueles que não padecem desta enfermidade.
Sim, esta é a melhor forma de reabilitar. Estes vão subsituir as raízes dos dentes perdidos. Sobre os implantes vão ser colocadas as coroas, de forma firme e estável, para que possam ser transmitidas ao osso as forças da mastigação. Assim, podemos estimular o metabolismo ósseo, impedindo a perda óssea progressiva.
Embora em algumas situações as condicionantes anatómicas possam impedir um resultado estético ideal, de um modo geral um ou vários implantes passam despercebidos àqueles que nos rodeiam.