Perguntas Frequentes

1. O tratamento com implantes está científicamente comprovado?

Sim. Os implantes foram introduzidos há mais de 30 anos, havendo excelentes resultados que comprovam a sua total segurança.

2. Como se “segura” o implante no osso?

Isto ocorre através de um processo biológico designado de Osteointegração, pelo qual se estabelece uma forte ligação entre o osso e a superficie do implante. Deste modo, é possível a colocação de coroas ou próteses de forma muito estável. Como este é um processo duradouro, permite bons resultados ao longo de muitos anos.

3. Em que consiste o tratamento com implantes?

Cada caso é um caso mas, de um modo geral, inclui habitualmente: uma fase de estudo e planificação (exames de RX, moldagem das arcadas para estudo, fotografias), fase cirúrgica (colocação dos implantes), fase restauradora (colocação dos dentes definitivos) e fase de manutenção (consultas anuais de rotina).

4. A coroa que fica sobre o implante é igual a um dente natural?

É igual em termos de estética e função, sendo que a principal diferença é que o implante não tem sensibilidade.

5. Pode haver falha do implante?

Sim. Em cerca de 2 a 5% dos implantes estes não osteointegram, isto é, não ficam firmes no osso. Contudo, nesta pequena percentagem, depois de uns meses, pode voltar a colocar-se outro implante.

6. É um procedimento doloroso?

Não. O implante é colocado com anestesia local e o paciente não sente qualquer dor. Com o recurso a analgésicos e antiinflamatórios, não existem grandes síntomas. Contudo, à medida que vai passando a anestesia, é natural que paciente se sinta algo dorido.

7. Quanto tempo dura este procedimento?

Este procedimento é feito em duas fases: na primeira, coloca-se o implante (em cerca de 30 minutos). A segunda fase surge passados 3 a 4 meses. Nesta altura, se tudo estiver bem, pode ser já realizada a coroa ou prótese definitivas.

8. Que tipo de complicações podem surgir? Quais os riscos cirúrgicos?

Mínimos. A cirurgia é normalmente realizada com anestesia local e é muito menos traumática do que outros procedimentos cirúrgicos, como a extracção de dentes inclusos. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incómodo maior. Existe, porém, um certo risco inerente a qualquer intervenção cirúrgica como: infecção pós-operatória, algum edema, entre outros, mas em índices muito baixos e que não contra-indicam a técnica.

9. Em relação à capacidade de mastigação, esta vai melhorar após a colocação de implantes?

Os implantes apresentam resultados funcionais muitíssimo superiores aos obtidos por próteses removíveis. Os pacientes que usam prótese há muito tempo e colocam implante sentem uma diferença muito significativa.

10. Quanto tempo dura uma cirurgia?

Em média são cirurgias de curta duração, não excedendo meia hora. Em casos excepcionais, em termos de grau de dificuldade e/ou extensão da cirurgia, este tempo pode ser aumentado.

11. Podem colocar-se implantes em pacientes diabéticos?

A diabetes é uma patología metabólica que altera algumas das funções do organismo, nomeadamente a capacidade de debelar infecções. Deste modo, se o paciente não apresentar a diabetes controlada não é aconselhável a sua colocação. Quando a situação está estável, não existem riscos, não havendo grandes complicações no pós-operatório.

12. Quanto tempo dura um implante? Qual sua vida útil?

Pode afirmar-se que, em 95% dos casos, se os implantes não foram perdidos nos dois primeiros anos de uso, durarão por grande parte da vida do paciente.

13. O que acontece se o implante apresentar alguma mobilidade após a colocação da prótese?

Significa a perda do implante. Toda mobilidade é progressiva e indicativa de insucesso.

14. Devo voltar ao dentista depois de colocar os dentes?

É necessário, no mínimo, um controlo clínico e radiográfico a cada ano, bem como a higienização dos implantes. É também uma obrigação do paciente comparecer a estes controlos.

15. Os implantes emitem som ao passar pelos detectores de metais?

Não. Os implantes dentários não emitem qualquer ruído, pelo que não é necessário, nessas situações, advertir os responsáveis de que os possui.

16. Qual a influência do tabaco neste tipo de tratamento?

O tabaco pode contribuir para o insucesso deste tratamento, dado que diminui o aporte sanguíneo ao osso que rodeia o implante, bem como gengiva e mucosa circundantes; diminui também a capacidade de cicatrização, o que potencia o surgimento de infecções e a dificuldade de recuperação das mesmas.

17. Existe algum limite de idade para a reabilitação com implantes?

Existe uma idade mínima para a colocação de implantes, que se relaciona com o final do crescimento. Contudo não existe uma idade máxima, isto é, qualquer pessoa de qualquer idade pode ser sujeita a este tipo de procedimento, desde que seja saudável.

18. Posso colocar os implantes no dia em que extraio os dentes ou devo esperar?

Depende do factor que levou à perda dentária. Contudo, se não existirem infecções associadas e se o leito ósseo se apresentar em condições óptimas, então pode ser tudo realizado no mesmo dia.

19. Um paciente que faça anticoagulantes requer um cuidado especial?

Nestas situações, a cirurgia só deve ser realizada quando os níveis de coagulação e agregação plaquetárias estiverem estáveis e sempre por ordem do médico asistente. Depois de colocados os implantes, o paciente pode voltar, sem risco, à situação prévia à cirurgia.

20. Há qualquer inconveniente em colocar implantes durante a gravidez?

Recomenda-se esperar até depois do parto, embora não em todos os casos. Para isso depende do mês de gestação e do tempo previsto para a intervenção. Contudo, se os implantes foram colocados antes da gravidez, é necessário adaptar o acompanhamento clínico pós-cirúrgico, devido a eventuais alterações fisiológicas e hormonais às quais o organismo está sujeito.

21. É possível a colocação de implantes em pacientes com osteoporose?

Esta patología afecta a qualidade do osso, o que influenciará, portanto, o proceso de osteointegração (fundamental para o sucesso deste tratamento). Assim, embora esta situação não seja uma contra-indicação absoluta é, muitas vezes, necessário alterar o esquema terapéutico destes pacientes, podendo obter-se resultados tão bons como naqueles que não padecem desta enfermidade.

22. Se perder os dentes devido a doença periodontal é aconselhável a sua substituição por implantes?

Sim, esta é a melhor forma de reabilitar. Estes vão subsituir as raízes dos dentes perdidos. Sobre os implantes vão ser colocadas as coroas, de forma firme e estável, para que possam ser transmitidas ao osso as forças da mastigação. Assim, podemos estimular o metabolismo ósseo, impedindo a perda óssea progressiva.

23. As pessoas que contactam comigo apercebem-se que possuo implantes?

Embora em algumas situações as condicionantes anatómicas possam impedir um resultado estético ideal, de um modo geral um ou vários implantes passam despercebidos àqueles que nos rodeiam.